MANIFESTO: O PÁTIO É NOSSO!

Publicado: 18/10/2013 por lucaspanque em Sem categoria

Tendo em vista a atual utilização do espaço físico da Reitoria da Universidade Federal do Paraná para fins privados – principalmente o uso do pátio do referido campus como estacionamento para carros -, nós, estudantes da UFPR, percebemos a necessidade de nos reunirmos para discutir essa situação. Nas últimas semanas, organizamos debates e atividades que levantaram uma série de problemas. Sendo assim, iniciamos um movimento de ocupação do pátio, O Pátio é Nosso, que faz as seguintes reivindicações:

RETIRADA IMEDIATA DOS CARROS DO PÁTIO

O pátio é um ponto de encontro para alunos, professores, funcionários e população de modo geral. Na década de 80, o movimento estudantil conquistou a utilização efetiva desse espaço como lugar para socialização que está sendo retirada de nós. No decorrer dos últimos anos, os carros, tanto da administração universitária quanto particulares, têm ocupado o espaço que é dos estudantes, dificultando a realização de eventos estudantis e oferecendo um risco as pessoas que transitam na área. 

A facilidade concedida aos burocratas e empresas para usar o pátio como estacionamento não é a mesma oferecida aos estudantes para usar o mesmo espaço para outros fins. Ao realizar encontros estudantis, congressos acadêmicos, organizações culturais ou atividades esportivas cotidianas, nos é requerida uma imensa burocracia, muitas vezes inviabilizando a realização desses eventos, como foi o caso da tradicional festa junina da Reitoria deste ano.

AUMENTO DO BICICLETÁRIO E UM ESPAÇO PRÓPRIO PARA AS MOTOS

O atual bicicletário do nosso campus já não atende a demanda dos estudantes, tendo em vista o crescimento do número de pessoas que utilizam este meio de transporte e o aumento de matriculados na UFPR como um todo. Portanto, a ampliação do bicicletário é urgente.

Também se faz necessário um espaço específico para estacionar motos no nosso campus, uma vez que muitos estudantes e trabalhadores não têm condições de pagar estacionamentos particulares e estacionam estes veículos no pátio por falta de opções. Sugerimos o espaço inutilizado ao lado do prédio D. Pedro I, atrás da capela, como ponto de estacionamento exclusivo para motos, oferecendo a devida segurança.

CONTRA A ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

A política de segurança que vem sendo feita na Reitoria diz respeito muito mais ao controle de comportamento dos estudantes do que a uma segurança patrimonial. Muitas vezes, a vigilância é orientada a não permitir uma série de comportamentos e atividades no campus, tais como atividades esportivas, demonstrações públicas de afeto entre pessoas do mesmo sexo, permanência de estudantes durante as festas no DCE, o acesso aos centros acadêmicos do prédio D. Pedro II e, até mesmo, o simples fato de um aluno se deitar no pátio etc.

Requisitamos a retirada imediata da câmera em frente ao Cafil e ao CAT e a não utilização das imagens de todas as câmeras do campus para criminalização de estudantes e do movimento estudantil. Sempre que uma bicicleta foi roubada do bicicletário, as imagens das câmeras nunca ajudaram a recuperá-la. Por outro lado, quando estudantes fazem um protesto contra determinadas situações, as gravações já foram usadas para identificá-los e promover processos administrativos contra eles. 

A exemplo disso, podemos citar o difamatório Informe Reitoria de julho de 2012 (http://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/informativo-julho-4/), no qual muitos estudantes sofreram ataques pessoais ao terem suas fotos publicadas num jornal que tinha como objetivo criminalizar o movimento grevista daquele ano. Foi neste processo que conquistamos importantes pautas: auxílio-creche, aumento na bolsa-permanência, internet wi-fi livre em todos os campi e a não implementação da EBSERH (que privatizaria o Hospital de Clínicas da UFPR).

Dados todos esses fatos, esperamos o atendimento imediato de nossas reivindicações por parte da Reitoria da UFPR, sem que soframos qualquer tentativa de retaliações e boicotes!

O PÁTIO É NOSSO!

Divulgando mais um evento:

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A décima primeira edição do Seminário de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), intitulada Ciências Sociais em Foco: Faces do Mundo Contemporâneo, debaterá diferentes temáticas que têm inquietado os pesquisadores do vasto campo formado pelas disciplinas Antropologia, Ciência Política e Sociologia.

O evento será constituído de atividades destinadas a debater temas como as manifestações populares no Brasil hoje, o desenvolvimento econômico e as relações políticas estabelecidas pelo Brasil no contexto latino-americano, a história e a formação do pensamento social brasileiro, as relações entre o global e o local, os paradigmas do “etnodesenvolvimentismo” e possíveis contradições entre o relativismo antropológico e o universalismo desenvolvimentista. Tais debates ensejarão a realização de aprofundadas e fundamentadas reflexões, inclusive a respeito das formas pelas quais o conjunto das Ciências Sociais têm dado respostas às mencionadas problemáticas, postas pelo contexto social.

Deste modo, o evento buscará propiciar uma ampla gama de debates, que permitirá refletir acerca das contradições do mundo contemporâneo em seus diversos aspectos, ensejando a problematização a respeito da atuação do cientista social diante dos impasses e possibilidades trazidas pelas relações sociais, em suas dimensões particular e universal.

O Seminário será constituído de três mesas-redondas, uma conferência de abertura, grupos de trabalhos (GTs) e minicursos, atividades fundamentadas na proposta de estabelecer diálogos entre as diversas áreas e referências teóricas que compõem as Ciências Sociais.

Programação e informações sobre a submissão de trabalhos em:http://www.dcs.uem.br/index/?page_id=2171

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1418775738344233/?ref_newsfeed_story_type=regular

Comissão organizadora:

Eide Sandra Azevedo Abreu,
Fagner Carniel,
André de Oliveira Gerônimo,
Camila Galetti,
Eduardo Oliveira de Almeida,
Francieli Martins Batista,
Samanta Elisa Martinelli,
Rafael Adílio Silveira dos Santos, e
Stefany Ferreira Feniman

Boletim Informativo do CACS

Publicado: 13/10/2013 por lucaspanque em Sem categoria

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Do editorial da Gazeta do Povo do último domingo, 06/10/2013:

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Foto: Alderon Costa

 

 

Para implantar nova política da população de rua, prefeitura terá de realizar força-tarefa junto a moradores de bairros que agora recebem abrigos

O cumprimento do Decreto 7.053, de 23 de dezembro de 2009 – que estabelece a política nacional para a população em situação de rua – não tem ocorrido com tranquilidade, como era de esperar. O documento propõe a descentralização dos espaços de atendimento, o que em outras palavras implica fechar os grandes albergues e constituir casas menores, espalhadas pelas cidades, com possibilidade de atendimento menos massificado e mais humanizado. Eis a tensão.

De acordo com o Movimento Nacional da População de Rua, Curitiba tem 4 mil moradores nessa situação. Os dados oficiais do governo federal, publicados em 2008, indicam 2,7 mil pessoas vivendo na rua na capital. Com base nos cadastros de atendimentos individuais de 2012, a Fundação de Ação Social (FAS) estima que sejam 3,4 mil moradores de rua, o que indica um crescimento de 26% em quatro anos. Não é índice para deixar de braços cruzados.

Entre os assistentes sociais, psicólogos, educadores e demais profissionais que atuam junto ao povo da rua, é consenso que os abrigamentos, tais como ocorriam, em nada ajudavam na reinserção dos chamados mendigos. Aparentemente iguais nos andrajos, os miseráveis se encontram em estágios diferentes de suas vidas. Desconsiderar esse aspecto é condená-los à inércia.

Há os que estão menos sujeitos às recaídas nas drogas e no álcool. Os que já trabalham – ainda que uma grande massa seja informal. Os que reatam com certo sucesso o vínculo com a família. Colocados todos juntos, anônimos, em refeitórios e dormitórios da assistência social, os avanços tendem a ser minorados. Não é segredo para ninguém que, expostos à ocasião, muitos recuam nos passos dados, voltando ao ponto de partida.

A Fundação de Ação Social de Curitiba decidiu dar passos largos na questão da população de rua. As dificuldades não são poucas. Nos bairros do Boqueirão, Portão e Rebouças – para citar três áreas que receberam as novas “casas de passagem” –, a resposta dos moradores não foi favorável. Não há – a rigor – rejeição explícita à nova ordem, mas oposição à presença desses espaços próximos às casas das famílias. As argumentações são mais ou menos as mesmas: os mendigos fazem abordagens contínuas, trazem sensação de insegurança, inibem. Há quem os acuse de pequenos furtos. Unânimes, moradores pedem que a prefeitura realize a política, mas em outro lugar, de preferência numa fazenda.

A FAS, procurada pela Gazeta do Povo, informou que tem promovido, e vai reforçar, o diálogo com os moradores, assim como aprimorar práticas educativas e alertas à sociabilidade junto aos inquilinos das novas casas. Mas não abre mão de afirmar: é dever do poder público cuidar da população de rua, seguindo a diretriz nacional e as prescrições dos especialistas.

Outro aspecto é que se trata de uma política multissetorial – ou seja, a ação social não é o único agente nessa tarefa, que é dividida com setores como a saúde, por exemplo. Os consultórios de rua são já uma ação concreta dessa ação conjunta. A FAS, contudo, não esconde sua preocupação com o desafio de conseguir a anuência dos moradores.

A relação ambígua entre a população comum e a população de rua merece ser observada com vagar. Tem raízes medievais. É no medievo que se consolida a retórica de que os mais pobres são figuras de predileção divina, a quem se deve acolher, conforme descrito nas obras de misericórdia. No Renascimento, com o aumento dos mendicantes, esse discurso endurece. Ao mesmo tempo que eleitos, “pobres divinos”, “imagens do Redentor”, passam a ser vistos também como promíscuos, violentos, desocupados, desterrados, fora da lei e endemoninhados. No século 19, o higienismo reforça a tendência à repulsa, posto que os mais pobres passaram a ser vistos também como transmissores de doenças.

É fato que esses preconceitos construídos no decorrer da história receberam correções – ora por parte das igrejas, das escolas e dos governos. Mas é flagrante que a figura dos mais pobres permanece em estado de “dúvida metódica”, de “ser ou não ser”. Ao mesmo tempo em que comovem, levando à generosidade, são vistos por suas culpas por estarem onde estão, representando uma ameaça à propriedade e à integridade.

Pesquisa feita em 2009 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Rosa Luxemburgo, da Alemanha, acabou, por vias tortas, comprovando essa relação delicada. O levantamento intitulado Diversidade sexual e homofobia no Brasil não trata da mendicância, mas em algumas questões – como as relacionadas ao repúdio social – mostrou altíssimo grau de rejeição também a moradores de rua e a figuras que se confundem aos mendigos, como ex-presidiários e dependentes químicos. Será uma longa viagem.”

Divulgando o evento  promovido pelo pessoal da PPGAS – UFPR que ocorrerá na próxima semana na Reitoria da UFPR:

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REGIMENTO ELEITORAL PARA CACS – 2013/2014

Publicado: 04/07/2013 por Mayra Sousa Resende em Sem categoria

Cap. I – DA ORGANIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Art. 1º – Caberá a Comissão Eleitoral: a divulgação, organização, acompanhamento, fiscalização das eleições, recebimento das inscrições das chapas concorrentes e a apuração das urnas.

Parágrafo 1 – Caberá ao CACS todo custeio das eleições, ou seja, urna, publicações da comissão eleitoral, cédulas;

Parágrafo 2 – Para organizar as eleições a comissão deverá confeccionar e/ou providenciar os seguintes materiais: urnas, cédulas e listas dos votantes padronizadas;

Parágrafo 3 – As urnas serão verificadas e lacradas pela comissão eleitoral antes do início das eleições. As cédulas deverão ter pelo menos a assinatura de um dos membros componentes da comissão;

Parágrafo 4 – Na cédula deverão constar apenas os nomes das chapas, ou seja, não deverão constar os nomes dos componentes de cada chapa.

Art. 2º – As decisões dentro da Comissão Eleitoral serão tomadas por maioria simples. Para o desempate, será utilizado o voto de minerva do membro da comissão elegido para tal fim

Art. 3º – Todas as decisões da Comissão Eleitoral são passíveis de recurso a requerimento de qualquer uma das chapas.

Cap. II – DAS ELEIÇÕES
Art. 4º – As chapas que forem concorrer ao CACS deverão inscrever-se junto à Comissão Eleitoral no dia 16 de julho 2013, das 09:30 às 10:30 no CACS.
Art. 5° – O dia de votação será dia 24 de Julho de 2013, com início às 08:00 e terminando às 17:30.
Art. 6º – São eleitores todos os estudantes regularmente matriculados no curso de Ciências Sociais do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFPR, com exceção dos membros da Comissão Eleitoral.
Parágrafo 1 – Caso haja empate na eleição, o voto dos três membros da Comissão Eleitoral irá desempatar o processo.
Art. 7º – O voto não é obrigatório.
Art 8° – A comissão eleitoral promoverá, caso tendo mais de um chapa inscrita, um debate para discussão de proposta. Este será realizado dia 23/07/2013 às 09:30 no Horário CACS.
Parágrafo 1 – O debate será organizado da seguinte maneira:
I – A mesa debatedora terá 1 representante da Comissão eleitoral, 1 integrante de cada chapa.
II – Cada integrante terá 10 minutos para apresentar suas propostas, tendo a Comissão Eleitoral a responsabilidade de garantir e controlar o tempo;
III – Após a apresentação das propostas pelas chapas, será aberta a plenária para perguntas para as chapas concorrentes. Terão 2 minutos para perguntas, e 4 minutos para as respostas. Caso haja algum tipo de agressão verbal entre as chapas, a Comissão Eleitoral se dá ao direito de julgar a continuidade do processo ou não.

Cap. III – DAS CHAPAS
Art. 9º – Serão considerados elegíveis todos os alunos do curso de Ciências Sociais, exceto os alunos que terminarem o curso antes do término do mandato e membros da comissão eleitoral.
Art. 10º – As chapas serão compostas por 15 membros. No ato da inscrição, as chapas deverão, obrigatoriamente, apresentar:

I – Nome da Chapa;
II – Nomes dos três membros para cada uma das cinco coordenações (I – Coordenação de Cultura e Extensão; II – Coordenação Administrativa; III – Coordenação de Relações Públicas e Eventos; IV – Coordenação de Finanças; V – Coordenação de Imprensa e Divulgação) indicando o nome daqueles que farão parte da comissão executiva.
III – Carta programa.

Art. 11º – Os pedidos de retirada, mudança ou impugnação das chapas serão aceitos pela Comissão Eleitoral do dia 17 de Julho ao dia 19 de Julho de 2013, tendo a chapa inscrita a responsabilidade de procurar os membros da Comissão Eleitoral para registrar em ata a(s) mudança(s). Após esta data não serão aceitas composições ou fusões de chapas.

Cap. IV – DO PROCESSO ELEITORAL
Art. 12º – O transporte, a abertura e o fechamento da urna, bem como todo o processo eleitoral, deve ser encaminhado por dois mesários (composto por membros da comissão eleitoral) e um fiscal de uma cada uma das chapas concorrentes. Fica resguardado o direito à Comissão Eleitoral de fiscalizar estes trabalhos;

Parágrafo 1 – Os mesários devem ser da comissão eleitoral, indicados em assembleia;

Art. 13º – Caberá aos mesários dirigir os trabalhos de votação na urna sob sua responsabilidade;

Art. 14º – É garantido a um fiscal de cada chapa acompanhar os mesários no deslocamento da urna;

Art. 15º – A urna e todo material eleitoral deverá ser lacrado. A votação não será interrompida, seguirá por todo o dia da votação, sempre acompanhada por pelo menos 2 membros da comissão. Por qualquer motivo caso seja interrompida a votação, a urna e todo o restante do material deverá ser guardado no CACS, não podendo ser guardada em outro lugar, sob pena de impugnação da urna;

Parágrafo 1 – As urnas só poderão ser transportadas devidamente lacradas, sendo que o lacre deverá estar rubricado pelos mesários;

Parágrafo 2 – Caso alguma irregularidade seja constatada na urna pela Comissão Eleitoral durante o processo de eleição, esta deverá ser manifestada na presença dos mesários responsáveis pela urna.
Art. 16º – A urna deve ser mantida em local fixo dentro do espaço do prédio D. Pedro I, no térreo, não sendo permitido circular com a mesma para recolhimento de votos.
Art. 17º – Cada estudante poderá votar na urna segundo orientações abaixo;

Parágrafo 1 – No ato da votação, o aluno deverá apresentar a carteira de estudante;

Parágrafo 2 – O votante deverá assinar lista de votação que será fornecida pela Comissão Eleitoral;

Art. 18º – Antes de ser entregue ao votante, a cédula de votação deve receber 01 (uma) rubrica no verso:
a) de um dos componentes da Comissão Eleitoral;

Parágrafo único – cédulas com duas ou sem rubricas serão invalidadas.

Cap V – DA APURAÇÃO

Art. 19º – As eleições serão encerradas impreterivelmente às 17:30h do dia 23/07/2013;

Art. 20º – Antes de proceder à abertura das urnas, a Comissão Eleitoral deverá:

I – Verificar se a urna está devidamente lacrada e acompanhada da listas de votantes e cédulas não utilizadas.
II – Constatado qualquer problema com a urna, a comissão Eleitora decidirá se a mesma será apurada ou impugnada.

Art. 21º – A Comissão Eleitoral formará as juntas apuradoras, compostas pelos membros da Comissão Eleitoral e por 1 dos fiscais de cada chapa, obedecendo o seguinte procedimento:

I – Contagem do número de assinaturas na lista de votantes;
II – Contagem do número de cédulas válidas (com uma rubrica no verso);
III – Verificação da defasagem entre número de assinaturas na lista de votantes em relação ao total de cédulas válidas.

Parágrafo único – Se a defasagem existente entre as listas de votantes e o número de votos na urna exceder haverá a recontagem de votos, existindo mesmo a defasagem fica a cargo da Comissão Eleitoral julgar o caso.

Art. 22º – O relatório e o resultado da apuração será apresentado pela Comissão Eleitoral após a apuração dos votos no mesmo dia 23/07/2013. Eventuais recursos terão que ser promulgados 30 minutos após a apuração. A formalização da posse, será dia 30/07/2012 às 09:30 no Espaço CACS.
Parágrafo único – Sendo os recursos promulgados no dia da eleição, a Comissão Eleitoral recomenda aos integrantes das chapas que estejam todos presentes no dia da apuração.
Curitiba, 04 de julho de 2013.

Comissão Eleitoral – composta pelas (os) estudantes
Bruno Nichols
Cristiane Garcia Pires
Karine Concentino Guerreiro

 

 

 

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10 de junho
18h00: Sessão solene.

19h: MESA “A Profissionalização do Cientista Social Brasileiro”.
Lejeune Xavier Carvalho (Unicamp)
Alexandro Dantas Trindade (UFPR)
Mauro Leno Silvestin (UFPR)

11 de junho
9h: MESA “Demarcação de Territórios Indígenas no Brasil: Dilemas e Questões.”
Maria Helena Amorim (FUNAI)
Ricardo Cid Fernandes (UFPR)
Thiago Moreira dos Santos (ISA)

14h: Apresentação de trabalhos.
Sociologia
Antropologia
Ciência Política

19h: MESA “Participação Política e Cyberespaço no Brasil.”
Sérgio Braga (UFPR)
Rodrigo Rossi Horochovski (UFPR)
Datafolha/Ibope

12 de junho
9h: MESA “Políticas Públicas e Juventude na América Latina.”
Maria José Resende (UEL)
Ana Luisa Fayet Sallas (UFPR)
Maria Tarcisa Silva Bega (UFPR)

14h: CINECLUBE
Filme: “The Ax Fight”
Debate: Maria Inês Smiljanic (UFPR)

19h: MESA “Relações Raciais e Expressões Artísticas.”
Geslline Braga (USP)
Milena Martins (UFPR)
Marco de Oliveira (UFPR)

13 de junho
9h: MESA “Formação Docente: para além da sala de aula.”
Rafael Bezerra (UFPR)
Cássio Esteche Brito (CELC)
Ileizi Fiorelli (UEL)

19h: OFICINAS
Patrimônio Imaterial: um campo em perspectiva.
Produção de textos acadêmicos.
Apresentação de atividade do PIBID Sociologia UFPR com xs estudantes do C.E. Leôncio Correia.

19h: A Condução Política das Drogas.
Gilberta Acserald (UERJ)
Brigida Reinold (UFRJ)
Pablo Ornelas Rosa (FASF)

14 de junho
9h: MESA “O trabalho do arqueólogo”
Laércio Brochier (MAE/UFPR)
Sady Carmo Pereira Jr (UFPR)

14h:OFICINAS

Patrimônio Imaterial: um campo em perspectiva.

Produção de textos acadêmicos.

19h: ENCERRAMENTO.
Festa no DCE.

CAROS estudantes!
Boa tarde!
Esclareço que o horário CACS conforme bem lembrado no colegiado do curso é um horário que será apoiado e validado como parte da grade das disciplinas, enquanto nele se cumprir com a finalidade que deve ser formativa no seu sentido pleno. Este horário foi validado na reunião do colegiado, como parte da organização dos estudantes e, como parte de um curriculo extra-sala de aula, que todos fazemos, tanto na vida acadêmica, como social, política, pessoal e de trabalho. Seguramente poderá ajudar muito na organização do curso, no seu gerenciamento e na consolidação das decisões importantes para todos se nele agirmos como pessoas comprometidas. Este espaço é também o lugar da troca de ideias, da organização de atividades formativas, da liberdade e da responsabilidade, sobretudo do cuidado com este curso e com este ambiente que é nosso, que é de todos/as, a universidade. Importante dizer que o CACS representa os alunos do curso, que fala como representação deles, e, embora, já saibam, fala de decisões informadas e discutidas com o conjunto dos estudantes.Decisões que devem contemplar a diversidade e as necessidades de todos/as. Para que este espaço seja o espaço da representação, do respeito, da acolhida, da verdade, – é preciso desenvolver senso crítico com responsabilidade. Neste sentido o horário, o lugar, a voz, a fala, a acolhida e o respeito são imperativos tanto à vida de cada um, quanto à cidadania e ao futuro institucional. Assumam este lugar como um lugar que é de vocês e todos e todas, façam valer a representação dos seus interesses.
Abraço aos alunos e alunas do curso
Marlene Tamanini
Coordenadora do curso de Ciências Sociais.

Se os números não mentem, confirma-se a cada dia que a profissão de professor no Brasil goza do mais alto desprestígio em toda sua história. Pesquisa da Faculdade de Educação da USP – Atratividade do magistério para a educação básica”, de Luciana França Leme –, recém-publicada, mostra que metade dos graduandos das faculdades de Matemática, Física e Química – mesmo sendo alunos de licenciaturas – não planeja pôr os pés numa sala de aula. Aferição similar foi feita pela Fundação Carlos Chagas, em 2009, junto a estudantes do ensino médio: só 2% desejavam o magistério.

Os dados – que não se desmentem a cada novo levantamento – servem de termômetro. Um país no qual os jovens universitários rejeitam servir à educação não tem muito do que se ufanar. Os demais países do mundo que o digam. E isso vale para nações desenvolvidas, como a Coreia do Sul, e para países em frangalhos, como Cuba, para citar duas. Em ambas, o status do professor se mantém em alta e esse seria o segredo.

Convenhamos, não se trata apenas de uma questão cultural. Fosse por esse prisma, o Brasil por certo se sairia bem. Ainda que não na prática, pelo menos no discurso, o brasileiro louva e agradece os professores que teve, ainda que afirme não querer ser à imagem e semelhança de nenhum deles. A questão é de fundo político. Não basta reconhecer os mestres, é preciso mostrar, com programas sérios, que o próprio Estado os reconhece.

Não se trata de coisa do outro mundo, nem exige gastos que arrasariam os cofres públicos. Pesquisadores de educação aqui e ali revelam que com incentivos bem calibrados, muitos sairiam da faculdade e fariam um estágio em sala de aula, irrigando essa seca danada. Pode ser um estágio de dois anos, numa espécie de período sabático, tempo em que os governos incentivariam os recém-graduados a provar o gosto do quadro-negro. Obviamente, isso não resolveria a carência de nada menos do que 170 mil professores de Ciências Exatas nas escolas de ensino fundamental e médio. Mas pelo menos serviria de estímulo à experiência, saltando dali para outros voos. Muitos ficariam ali, seduzidos pela paixão de ensinar, motivo para que tantos milhares tenham abraçado o ensino, apesar dos pesares.

É preciso ir mais longe. A pesquisa da USP, a da Fundação Carlos Chagas, a da Fundação Lemann, para citar mais uma, deveriam servir de base para uma investigação mais profunda, capaz de revelar as causas dessa rejeição a mais nobre das tarefas. Descrença na educação? Insegurança diante da exposição do professor a periferias violentas? Propaganda negativa feita pelos próprios professores? Salários? A depender das respostas, seria possível balizar o que é lenda e o que é verdade em toda essa nuvem cinzenta que ronda o ensino. Há professores agredidos nas periferias – é claro. Mas há lá também brasileiros que desenvolvem projetos de monta e fazem diferença na construção da cidadania. Uma comparação de rendimentos, do mesmo modo, serviria para mostrar que no quadro geral são muitos os ramos de atividade com ganhos módicos. O professor não está sozinho na barca do inferno.

Outro foco de investigação “da hora”, como se diz, é constatar o quanto estamos numa roda viva de oferta e procura, custo e benefício, em especial para os profissionais da área de Matemática, Física e Química. Eles são poucos em sala de aula, mas também na iniciativa privada. Nem é preciso fazer muito cálculo para saber – basta conferir a centena de programas corporativos ocupados de arrebanhar bons profissionais dados a números.

Rende uma boa conversa – a escola encontrou concorrência. E concorrência se vence fazendo contrapropostas. Cá entre nós, os governos andam trançando as pernas nesse quesito, empurrando para depois essa dívida social. Seria um belo programa – formar, remunerar e incentivar bons profissionais a incluírem a escola nos seus projetos de vida. Não se trata apenas de uma ideia bonita, tocante, patriótica, ao som do Hino Nacional. Trata-se da estratégia mais do que comprovada, usada por coreanos e cubanos, à revelia das terras, mares e dividendos que os separam. A propósito, o ministro da Educação Aloizio Mercadante jurou de pés juntos que ia resolver a falta de professores da área de Exatas. Não podemos deixá-lo esquecer.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1371788&tit=Quem-quer-ser-professor acessado em 12/05/2013.

Serão oferecidas 5 bolsas. Aos alunos e alunas de Ciências Sociais interessas é só seguir as normas apresentadas no seguinte edital: Sociologia PIBID 2013.

Grato.